Um anjo

Tudo começou quando eu conheci meu namorado,meu pai não aceitava meu namoro mas mesmo assim segui em frente.Até que um dia eu engravidei,foi quando eu parei e pensei ''E agora, o que eu vou fazer?'', eu não conseguia pensar em nada,só no que meu pai diria no fundo eu sabia que ele não ia aceitar,mas custei acreditar que ele me expulsaria de casa.Depois que sai de casa, isso eu já estava com quase 5 meses de gestação,que comecei a fazer o meu pré-natal um pouco tarde mais eu estava feliz com meu bebê.

Quando eu fui fazer minha primeira eco-grafia, o primeiro susto aconteceu ,descobri que meu bebê tinha Encefalia e Hidrocefalia e quase não tinha chances de sobrviver,e eu não poderia abortar pois já estava com gestação muito avançada e teria que esperar ela nascer para tirar.Foi ai que me bateu um desespero,eu não sabia o que fazer, mais eu tinha certeza de uma coisa:Eu ia ter minha filha!. 

Apesar de todos e dizerem ao contrário, eu não conseguia mais me imaginar sem minha filha.Quando minha filha nasceu, e superou as primeiras 48 horas após o parto, os médicos não acreditavam ,pois já era uma vitória ela ter nascido viva.Depois de várias cirurgias para implantar um dreno na cabeça dela,os médicos viraram pra mim e falaram :'' Seu bebê quer viver!'',foi a melhor coisa que disseram.Então já havia decidido o nome,Mirella, ela ficou 16 dias na UTI,mais com muita luta ela se recuperou e veio pra casa.Cada dia que ela passava conosco,era mais uma batalha vencida,claro teve dias que eu achei que ia perde-lá mais eram apenas resfriados.Se você olhasse minha filha diria que ela era um criança normal.Ela brincava, emitia sons, como qualquer outra criança, sempre muito alegre e sorridente.

Uma semana antes da Mirella completar um aninho, ela começou a passar mal,ficou internada e tudo,mais não adianto.E no dia 09/04/2011 no dia do seu aniversário,meu anjinho voltou aos céus.

Pra mim uma menina de apenas 16 anos, ter  primeiro filho com tantos problemas, eu me considero uma boa mãe!.Da minha filha sobrou muita saudade,mais também muita coisa boa, a experiência de vida.

Que minha historia toque o coração de vocês que estão lendo isso,pois não é fácil ter um filho com 16 anos, e ter que abandonar tudo e se dedicar somente a ele.

Que Deus as ilumine, Amém.

A.P.S, 16 anos.